A Federação Paulista de Futebol (FPF) interditou a Arena Barueri para partidas organizadas pela entidade. O estádio, que serve de casa para o Palmeiras sempre que o Allianz Parque está indisponível, é administrado desde o ano passado por uma das empresas da presidente do clube, Leila Pereira.
A decisão foi oficializada em uma portaria assinada por Marina Tranchitella, diretora de Segurança, Infraestrutura e VAR da FPF, e publicada na noite de terça-feira. O documento aponta “reformas e impossibilidade de realização de jogos com público” como justificativa, sem fornecer maiores detalhes.
A presidente do time entende que a medida configura abuso de poder e vê a decisão como uma retaliação pela falta de apoio do Palmeiras à candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, na eleição da CBF. Leila declarou apoio a Samir Xaud, que se tornou candidato único após reunir o apoio de 25 federações e dez clubes, cenário que inviabilizou a candidatura de Reinaldo.
O Palmeiras enviou um novo ofício à Federação Paulista de Futebol (FPF) solicitando a liberação da Arena Barueri para que os jogos do time feminino e da equipe sub-20 possam ocorrer, ainda que com portões fechados.
A FPF, no entanto, manteve a interdição, alegando que seus regulamentos não preveem a realização de partidas sem público.
O departamento jurídico do clube estuda os desdobramentos do caso e avalia acionar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar reverter a interdição, caso necessário.
Crédito imagem: Staff Images/ CBF
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