A Polícia Civil de São Paulo indiciou Augusto Melo, presidente do Corinthians, por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro no caso VaideBet. A defesa do mandatário nega qualquer envolvimento em possíveis irregularidades.
Além de Augusto Melo, também foram indiciados após as investigações da Polícia Civil: Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo do clube; Sérgio Moura, ex-diretor de marketing; e Alex Cassundé, proprietário da empresa que intermediou o contrato de patrocínio.
No inquérito, a Polícia Civil de São Paulo afirma que “parece nítido” que Alex Fernando André, conhecido como Alex Cassundé, não atuou como intermediário no acordo de patrocínio entre o Corinthians e a VaideBet.
De acordo com o relatório, “quem aproximou o clube da empresa de apostas, segundo se verifica nos autos, foram Antônio Pereira dos Santos, Sandro dos Santos Ribeiro e Washington de Araújo Silva”.
O contrato firmado pelo Corinthians com a VaideBet previa o pagamento de R$ 360 milhões, referentes a três anos de patrocínio.
No entanto, ao fechar o acordo, o clube também acertou o pagamento de uma comissão de 7% — cerca de R$ 25 milhões — à empresa Rede Social Media Design Ltda, de propriedade de Alex Cassundé, responsável pela intermediação.
Em depoimento, Cassundé declarou à Polícia Civil que não cobrou pela intermediação e que o valor de R$ 25 milhões foi oferecido pelo próprio Corinthians.
Crédito imagem: Reprodução/Corinthians TV
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