Seleção Brasileira – Onde os jogadores convocados por Carlo Ancelotti fizeram sua base?

Sempre falamos que as categorias de base são o futuro do futebol. As categorias de base dos clubes brasileiros são vistas, globalmente, como verdadeiras fábricas de talentos. Apesar das constantes discussões internas sobre a qualidade da formação e a sustentabilidade do modelo, o Brasil se mantém como o principal exportador de jogadores de futebol para o mercado internacional, superando qualquer outro país fora da Europa.

Com a chegada de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira, a filosofia de mudança na maior Seleção do Mundo se iniciou, com novos nomes aparecendo na primeira convocação.

Uma análise das origens dos convocados por Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira, aponta o Athletico Paranaense, São Paulo e o Flamengo como as duas principais forças formadoras, evidenciando o impacto direto e a qualidade de seus trabalhos de base no cenário internacional.

Confira os clubes formadores dos convocados da Seleção Brasileira:

Goleiros: Alisson (Internacional), Bento (Athletico-PR), Hugo Souza (Flamengo);

Defensores: Alex Sandro (Athletico-PR), Alexsandro (Flamengo), Beraldo (São Paulo), Carlos Augusto (Corinthians), Danilo (América-MG), Léo Ortiz (Inter), Marquinhos (Corinthians), Vanderson (Grêmio), Wesley (Tubarão);

Meio-campistas: Andreas Pereira (PSV), Andrey Santos (Vasco), Bruno Guimarães (Athletico-PR), Casemiro (São Paulo), Ederson (Desportivo Brasil), Gerson (Fluminense);

Atacantes: Antony (São Paulo), Estêvão (Palmeiras), Gabriel Martinelli (Ituano), Matheus Cunha (Coritiba), Raphinha (Avaí), Richarlison (América-MG), Vini Júnior (Flamengo).

A análise da lista de convocados de Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira oferece um panorama claro da força e da diversidade das categorias de base no futebol brasileiro. É notável como os clubes nacionais continuam sendo os grandes celeiros de talentos que abastecem não apenas o mercado europeu, mas também a própria equipe canarinho.

Observa-se uma distribuição abrangente de origens, com diversos clubes contribuindo significativamente para a formação desses atletas de elite. O Flamengo, em particular, se destaca com quatro jogadores na lista (Hugo Souza, Alexsandro, Wesley e Vini Júnior), evidenciando a excelência de sua base e a capacidade de revelar talentos em diferentes posições. O Athletico Paranaense também se mostra um importante polo formador, com Bento, Alex Sandro e Bruno Guimarães, assim como o Corinthians (Carlos Augusto e Marquinhos) e o São Paulo (Beraldo, Casemiro e Antony), reforçando a qualidade do trabalho de formação em diferentes regiões do país.

A presença de nomes como Léo Ortiz (Internacional), Andrey Santos (Vasco), Gerson (Fluminense), Danilo (América-MG), Vanderson (Grêmio), Estêvão (Palmeiras), Gabriel Martinelli (Ituano), Matheus Cunha (Coritiba) e Raphinha (Avaí) sublinha a capilaridade da formação brasileira.

Isso demonstra que, independentemente do porte ou da visibilidade do clube, um trabalho de base bem estruturado pode projetar atletas para o mais alto nível do futebol mundial. Em suma, a lista de Ancelotti é um testemunho inequívoco de que as categorias de base brasileiras são o pilar fundamental que sustenta o sucesso da Seleção e continuam a ser uma fonte inesgotável de talento para o cenário global do futebol.

Crédito imagem: @rafaelribeirorio I CBF

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Texto de Willian Sanmartin

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