Um dos maiores nomes do basquete brasileiro nos deixou nesta terça-feira (18). Wlamir Marques, o “Diabo Loiro”, morreu aos 87 anos, em São Paulo.
De acordo com informações divulgadas pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Wlamir estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital paulista. A causa da morte ainda não foi divulgada.
“O Disco Voador decolou pela última vez, com destino à eternidade. É com imenso pesar e dor que a Confederação Brasileira de Basketball se despede de Wlamir Marques, 87 anos, um dos maiores ícones da história do basquete mundial, falecido nesta terça-feira, 18 de março de 2025, em São Paulo, após um período internado na UTI de um hospital particular na capital”, informou a CBB em comunicado.
Carreira
Wlamir era conhecido como “Diabo Loiro” por conta de sua versatilidade e habilidade. Ele fez parte da “Geração de Ouro” do basquete brasileiro e foi um dos grandes responsáveis pelas maiores conquistas do País na modalidade, incluindo o bicampeonato mundial em 1959 e 1963, além das medalhas olímpicas de bronze em Roma 1960 e Tóquio 1964.
História por Corinthians e XV de Piracicaba
Por clubes, Wlamir teve passagem histórica pelo Corinthians, defendendo o Alvinegro paulista por uma década (1962 a 1972) com enorme sucesso.
Pelo Timão, ele venceu três Sul-Americanos (1965, 1966 e 1969), três Brasileiros (1965, 1966 e 1969), cinco Paulistas (1964, 1965, 1966, 1968 e 1969) e sete Paulistanos (1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969 e 1970).
Além do Corinthians, Wlamir também fez história pelo XV de Piracicaba, sendo bicampeão do Paulista (1957 e 1960) e Penta do Paulista do Interior pelo time.
Hall da Fama
O ex-jogador está no Hall da Fama do Comitê Olímpico Brasileiro e do Hall da Fama da FIBA. Ele também recebeu o Troféu Heims de Melhor Atleta da América do Sul em 1961 e a Medalha do Mérito Esportivo, duas importantes honrarias que refletem sua enorme contribuição para o esporte nacional e internacional.
Wlamir é o sexto maior pontuador da história do basquete masculino em Mundiais, com 537 pontos – sendo o único do top 10 que atuou em uma época sem a linha de três pontos.
Crédito imagem: Acervo/CBB
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