Nesta quarta-feira (11), a WTA anunciou uma mudança em seu regulamento para oferecer mais proteção às tenistas que precisarem se afastar temporariamente das competições para realizar tratamentos de fertilidade.
A alteração atende a uma solicitação das próprias atletas, que vêm buscando maneiras de conciliar a exigente rotina do esporte profissional com o desejo de formar uma família.
Com a nova regra, jogadoras poderão realizar procedimentos como o congelamento de óvulos ou embriões e se ausentar por 10 semanas ou mais. Ao voltarem ao circuito, terão direito a utilizar um Ranking Especial de Entrada (SER, na sigla em inglês) em até três torneios dos níveis WTA 125, 250 e 500. Esse ranking será calculado com base na média das 12 semanas anteriores ao início do afastamento, começando a contagem oito semanas antes da pausa.
Essa iniciativa soma-se a outras políticas de apoio da WTA voltadas à maternidade, como licença remunerada, manutenção do ranking durante a gestação e suporte no retorno às quadras após o parto. Além disso, o Fundo de Maternidade da entidade já oferece ajuda financeira para tratamentos de fertilidade.
Segundo a CEO da WTA, Portia Archer, a mudança busca reduzir o conflito que muitas jogadoras enfrentam entre dar continuidade à carreira esportiva e seguir com seus planos de maternidade.
Crédito imagem: Robert Prange/Getty Images