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Conheça a nova Copa Davis

A Copa Davis, desde 1900, é disputada por equipes nacionais e é a principal competição da Federação Internacional de Tênis (ITF), uma vez que os Grand Slams são organizados pela Associação de Tenistas Profissionais (ATP).

Até 2018 a Copa Davis era disputada no sistema de liga, com partidas espalhadas ao longo do ano na sede de um dos países.

O desporto é cada vez mais, além de competição, entretenimento, e nenhuma grande disputa é capaz de se manter sem público e patrocinadores.

Nesse sentido, a Copa Davis reinventou-se para sua edição de 2019 e adotou um modelo “Copa do Mundo”. Nos bastidores dessa mudança está o zagueiro do Barcelona Piqué, presidente do grupo de investimento Kosmos, que investirá 3 bilhões de dólares na competição por 25 anos.

Com queda de público e esvaziada pela ausência dos grandes tenistas, que preferiam disputar as competições do circuito internacional, a “nova” Copa Davis passará a ser jogada em uma sede fixa por 18 seleções.

As duas primeiras edições do novo modelo ocorrerão na cidade espanhola de Madri, entre os dias 18 e 24 de novembro de 2019.

Os 18 países – 4 semifinalistas da atual edição (França, Croácia, Espanha e Estados Unidos), 2 convidados (Argentina e Reino Unido) e 12 provenientes da fase de classificação – serão divididos em 6 grupos de 3 seleções cada um.

Classificarão para as quartas de final os seis campeões dos grupos e os dois melhores segundo colocados. Os dois piores terceiros colocados serão rebaixados.

As disputas se darão no sistema de melhor de três partidas, com dois jogos de simples e um de duplas, e não mais em melhor de cinco jogos.

A tendência é que a Copa Davis se torne uma verdadeira Copa de Mundo de seleções da modalidade e que o mundo vire os olhos para o tênis durante uma semana por ano, pois, com um calendário bem organizado, será possível ter a participação das principais estrelas.

O Brasil foi beneficiado pela alteração do formato e está a um confronto da elite, eis que disputará em casa vaga na “nova” Copa Davis contra a Bélgica, nos dias 1º e 2 de fevereiro de 2019.

Apesar de algum descontentamento quanto à substancial alteração na centenária Copa Davis, trata-se sw caminho indispensável para a manutenção da competição e desenvolvimento do tênis no mundo.

Competições comercialmente mais atrativas atraem mais visibilidade, público, patrocinadores e receita. Essa é a fórmula de sucesso utilizada pelos Estados Unidos em suas ligas profissionais e pela UEFA na Champions League.

Mais que uma disputa, os eventos esportivos são entretenimento e precisam se readaptar à nova realidade de TVs, internet e costumes sociais.

Só assim a Copa Davis e outras tradicionais competições sobreviverão.

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