Ano novo, sim, com lances novos para a arbitragem (ou velhos, que ainda acontecem e seguem gerando polêmicas?)!
A Copa São Paulo de Futebol Junior começou, e lances não faltam para serem analisados. Alguns são até de formas engraçadas, e em outros os detalhes das regras fazem a diferença.
Vamos falar de trabalho em equipe. Os árbitros fazem o que chamamos de plano de trabalho antes de cada jogo para os quais estão escalados. Serve para alinhar a forma individual de trabalho para o coletivo, para recordar algumas regras, procedimentos e diretrizes, entender como as equipes jogam, focar em alguns jogadores e treinadores, quando for o caso.
No jogo Linense X Cruzeiro, uma penalidade foi assinalada.
O texto da regra diz: “em situações de contra-ataque, o árbitro assistente deve ser capaz de indicar se foi ou não cometida uma falta e se a falta foi cometida dentro ou fora da área de pênalti. Ele deve também precisar qual a sanção disciplinar a tomar”.
No vídeo observamos que o lance ocorre na linha em que o assistente está se posicionando, lance muito mais claro para ele do que para o árbitro. Porém, o árbitro assinala a infração e já corre para dentro da área, mostrando o local em que acredita ter acontecido, não buscando o seu assistente para uma consulta. O assistente também não o chama para passar a informação correta.
Não estamos discutindo aqui nem sequer a questão de se houve ou não a infração, mas sim um texto que consta na regra do jogo e em que o trabalho em equipe não foi realizado com êxito.
A regra ainda diz: “O árbitro assistente deve mover-se claramente ao longo da linha lateral em direção à linha de meio de campo para indicar se a infração foi cometida fora da área de pênalti”.
Vários procedimentos que são usados pela equipe de arbitragem geram informações sem a necessidade de comunicação verbal, algo relevante para o bom desempenho do trabalho em equipe.
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