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Árbitros da final polêmica de 2018 são escalados para o primeiro jogo da final Corinthians X Palmeiras 2020

A final do Paulistão 2018 ficou marcada na história, mas não simplesmente pelo título corintiano, porém pela grande polêmica que envolveu a equipe de arbitragem. Naquele jogo não havia VAR e após o árbitro Marcelo Aparecido marcar pênalti em Dudu, voltou atrás na sua decisão alegando que o quarto árbitro o avisou do erro e muitos acreditam que possa ter ocorrido uma interferência externa, algo proibido pela regra. Os árbitros assistentes daquele jogo eram Anderson Moraes Coelho e Daniel Paulo Ziolli, ainda estavam em campo o quarto árbitro Adriano Miranda, o quinto árbitro Alberto Masseira e o até então presidente da Comissão dos Árbitros, Dionísio Roberto Domingos. O Palmeiras após o ocorrido solicitou que essa equipe de arbitragem fosse vetada em seus jogos.

Porém, além da escala do árbitro Raphael Claus para o primeiro confronto da final do Paulistão 2020 entre Corinthians e Palmeiras, que foi questionada em função do mesmo apitar RedBull x Corinthians, aplicar cartão amarelo em lance do Fagner, onde o VAR (árbitro de vídeo) não sugeriu revisão para um possível cartão vermelho e na semifinal ser o VAR de Corinthians x Mirassol onde sugeriu revisão para o árbitro Vinicius Gonçalves que resultou na expulsão do jogador Juninho e, ainda, não ter sugerido revisão em dois possíveis lances de penalidades para a equipe do Interior, os dois assistentes da final de 2018 também foram escalados.

Ou seja, o primeiro jogo da final contará com Claus no apito, Daniel Ziolli como assistente 2 e Anderson Moraes como quinto árbitro (ambos estavam na final de 2018), juntamente com Vinicius Gonçalves de quarto árbitro (apitou a semifinal) e Thiago Peixoto  como árbitro principal do VAR (foi o árbitro de vídeo do Raphael Claus no jogo RedBull x Corinthians).

Não se questiona a competência dessas árbitros, entretanto após tantas polêmicas a Federação Paulista não poderia ter escalado outros árbitros? Não há mais sorteio, a escala é direcionada, cumprindo o Estatuto do Torcedor por audiência pública, onde a comissão vai a público dizer quais são os árbitros que decidiu escalar para cada partida. A Comissão de Árbitros precisa se atentar a todos os detalhes, gestão e escala não é simplesmente colocar algumas preferências nos papéis, há necessidade de conhecer a história do futebol e da arbitragem.

Os mesmos árbitros dos últimos jogos do Corinthians foram escalados para a final, mudando em alguns casos as funções e Ziolli e Moraes estavam na polêmica de 2018, o jogo envolve grande rivalidade e ao escalar sempre os mesmos dá uma sensação de que no quadro de 600 árbitros da FPF, somente esses são capazes de fazer os grandes jogos, até desgastando suas imagens.

Se a Federação queria escalar os seus árbitros FIFA para as finais ainda contam com Luiz Flávio de Oliveira, provável nome para o segundo jogo, e Flávio Souza que vem de boas atuações e poderia ser o nome do primeiro jogo. E, de repente, por quê não colocar a Edina Alves que foi muito bem no Brasileirão 2019?

Opções têm, e um desgaste poderia ter sido evitado com essa escala, onde certamente o Palmeiras vai questionar os dois assistentes envolvidos na final de 2018 e a arbitragem poderia ser preservada.

Agora é esperar pelo jogo, onde as equipes joguem bola e a arbitragem cumpra as regras, tanto no campo como no VAR.

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