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Athletico, CBF e torcida organizada são condenados a pagar indenização por danos morais coletivos por briga no Brasileirão de 2013

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) conseguiu, através de uma ação civil pública, a condenação do Athletico, da torcida organizada ‘Os Fanáticos’ e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que paguem indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 300 mil por conta da briga generalizada ocorrida com a torcida do Vasco, na Arena Joinville, durante partida do Campeonato Brasileiro da Série A de 2013.

Todo a quantia será destinada ao Fundo de Restituição de Bens Lesados (FRBL) de Santa Catarina. O Promotor de Justiça Max Zuffo, titular da 20ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville, disse que deverá recorrer da decisão visando aumentar o valor da condenação.

De acordo com MPSC, o Athletico não contratou segurança particular para atuar dentro do estádio, limitando o serviço somente ao policiamento. O órgão pontua que o clube paranaense foi informado pela Polícia Militar da necessidade de reforçar a segurança dentro do estádio, e que o Furacão permitiu que a torcida visitante ocupasse um espaço além do autorizado.

“A participação da torcida organizada é inconteste, pois parte dos torcedores envolvidos na briga foram responsáveis diretos pelo episódio violento, o qual acarretou a prisão em flagrante de vários torcedores”, diz o MPSC em um trecho da ação.

Outro ponto levantado pelo MPSC foi a responsabilidade da CBF no evento, pois a entidade é promotora e organizadora do Brasileirão, com gerenciamento de todos os aspectos relacionados à competição, arbitragem e repasses de verbas aos clubes, não podendo atribuir a terceiros a execução do evento esportivo.

A ação ainda cita que poderia haver confronto entre as torcidas, pois as duas equipes disputavam a última rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol da série A, em que uma buscava a classificação para Copa Libertadores da América enquanto a outra queria garantir a permanência na elite do futebol brasileiro.

Por fim, o órgão destaca que o Athletico sabia que não haveria policiamento dentro do estádio e não providenciou número suficiente de seguranças para o evento, permitindo que o jogo fosse realizado naquelas condições.

Crédito imagem: UOL Esporte

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