O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, informou algumas novidades relacionadas ao VAR para a edição deste ano do Campeonato Brasileiro. Agora, os árbitros passarão a fazer a comunicação em áudio e vídeo para todo o estádio após a revisão do VAR.
Também foram anunciadas novas recomendações, como: redução do número de atletas no aquecimento, rigor maior contra reclamações na checagem do vídeo e aumento nos acréscimos da partida. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.
“A arbitragem vai comentar, em breves palavras, a decisão técnica e disciplinar – se foi cartão ou não, se foi pênalti ou não. Ou se ele mantém a decisão dele. Isso será transmitido no telão e é importante para quem está no estádio e quem acompanha pela TV. Mostra transparência e respeito muito grandes. Estamos preparando os árbitros de elite para não cometerem nenhum equívoco também na hora de se expressar”, disse Seneme durante a pré-temporada que está sendo realizada no Rio de Janeiro com árbitros e assistentes que atuarão na Série A do Brasileirão.
Para o VAR, sempre que a linha do atacante ficar sobreposta à linha do zagueiro, o lance será validado e beneficiará o time que fizer o gol.
“Quando as linhas estiveram lado a lado, mesmo que encostadas, continuam valendo a cor. Mas quando sobrepor uma a outra, ela fica numa cor única, azul, e beneficia o ataque. Isso vem de encontro a uma solicitação dos clubes no ano passado. Aquela precisão do momento em que o jogador bate na bola para fazer o lançamento é praticamente impossível de captar”, explicou Seneme.
O presidente da comissão de arbitragem informou ainda que, em relação a acréscimos, o Brasileirão seguirá o padrão visto na Copa do Mundo do Qatar.
“A Copa do Mundo é uma referência também para a arbitragem. Acréscimo por comemorações de gols e marcação de pênalti, quando o árbitro, para fazer toda a gestão, gasta no mínimo um minuto. Só esses dois exemplos, se levarmos para os jogos, temos mais alguns minutos de acréscimos desses tempos que antes os árbitros não tinham em conta e agora precisam estar atentos para repor”, contou.
Por fim, Seneme disse que será permitido que apenas seis jogadores façam trabalhos à beira do campo.
“O preparador físico que fará a gestão desse rodízio. Com parte dos jogadores no banco fica mais fácil de se controlar possíveis reclamações”, encerrou.
Crédito imagem: CBF
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