O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ) denunciou o jogador Márcio Almeida de Oliveira, o Marcinho, por homicídio culposo na direção de veículo, agravado por omissão de socorro às vítimas do atropelamento. A pena prevista para esse crime é de dois a quatro anos de prisão, aumentada em um terço se o acusado não prestar socorro.
A denúncia foi oferecida pelo MP na última segunda-feira (22), quase dois meses após o acidente que causou a morte de um casal de professores na orla do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro. O caso aconteceu no final do ano passado, no dia 30 de dezembro, por volta das 20h30.
As vítimas foram: Alexandre Silva de Lima, que morreu na hora, e sua esposa Maria Cristina José Soares, vindo a falecer seis dias depois.
Nas investigações conduzidas pela 42ª DP, Marcinho alegou ter fugido do local do atropelamento devido ao medo de ser linchado por populares. O jogador abandonou seu carro, um Mini Cooper, na Rua Professor Hermes Lima, minutos após o acidente.
Porém, a polícia afirmou que “imagens captadas demostraram que não havia risco concreto algum à sua integridade física”.
A perícia apontou que jogador dirigia acima da velocidade permitida no local, 98km/h, quando o limite da via é de 70km/h. Em depoimento, Marcinho negou que estava em alta velocidade.
Imagens de uma câmera de segurança mostraram Marcinho em um restaurante, no período da tarde, onde ele teria ingerido cinco chopes. No entanto, o documento apresentado pelo MP destaca que “o acidente fatal aconteceu após às 20h30, o que afasta inferir que ele estava dirigindo sob efeito de álcool”.
Até o momento, Marcinho não se pronunciou oficialmente sobre a denúncia.
Crédito imagem: Agência O Globo
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