A Federação Internacional de Tênis (ITF, em inglês) decidiu não seguir o caminho da WTA e manterá a realização de eventos na China. Na semana passada, a entidade suspendeu a organização de competições no país diante da situação da tenista Peng Shuai, que passou três semanas desaparecida após acusar um ex-dirigente do Partido Comunista chinês de abuso sexual.
Em entrevista à ‘BBC’, a ITF diz que suspender os torneios na China seria muito prejudicial tanto para a formação de novos atletas quanto para o público chinês. A entidade ressalta que “não quer punir um bilhão de pessoas”.
“Como órgão governante do tênis, nós apoiamos todos os direitos das mulheres. As alegações precisam ser investigadas, e vamos continuar a trabalhar nos bastidores e diretamente para trazer um esclarecimento (…) Mas é preciso lembrar que a ITF é o órgão governante somos responsáveis pelo desenvolvimento de base. Não queremos punir um bilhão de pessoas, então continuaremos a realizar eventos juvenis e eventos sêniors que já são realizados por lá”, declarou o presidente da ITF, David Haggert.
Na última semana, a ex-número 1 do mundo nas duplas no feminino participou de uma conversa virtual com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach. Espera-se que a atleta se encontre pessoalmente com representantes da entidade em janeiro.
Crédito imagem: Getty Images
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