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Caso Racing Point: chefe da Mercedes age como mediador para evitar avanço à Corte de Recursos da FIA

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, começou a utilizar-se do poder de influência na Fórmula 1 para mediar a polêmica atual da categoria: o ‘Caso Racing Point’. A escuderia de Silverstone foi penalizada com a perda de 15 pontos no Mundial de Construtores seguido por uma multa de 400 mil euros (R$ 2,5 milhões) por ter usado no RP20, carro da atual temporada, o duto de freio traseiro cujo projeto original é o do Mercedes W10. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) entende que o carro em si é legal, mas que a irregularidade está no projeto da peça, que, a partir de 2020, é listada pelo regulamento técnico e precisar ser desenvolvida por sua própria equipe.

A decisão foi publicada pela FIA na última sexta-feira (7) e a Renault, McLaren, Ferrari e Williams revelaram a intenção de apelar por considerarem a punição baixa demais. Na contramão dessas equipes, a Racing Point afirmou que não pretende contestar porque não concorda com a sanção.

Em uma revelação para a Sky Sports, pouco depois da corrida de domingo em Silverstone, Wolff afirmou que está atuando como um mediador do caso, procurando evitar que o caso chegue ao Tribunal Internacional de Apelação da FIA.

“Não acho que ninguém esteja interessado em continuar nisso para sempre e ir para o Tribunal Internacional de Apelação. Vai levar um ou dois meses até que o caso esteja com os advogados envolvidos e, portanto, todos estão tentando ser pragmáticos. Fui convidado para ser o mediador entre os dois grupos, o que tentei satisfazer. Eles são todos muito teimosos, mas acho que avançamos um pouco”, contou para a emissora britânica.

Para o chefe da Mercedes, uma decisão deverá sair ainda essa semana. “Nas próximas 48 horas, devemos chegar a uma conclusão se os recursos permanecem mantidos ou se todos decidem que não vale a pena seguir por este caminho. De qualquer forma, a Racing Point foi punida”, concluiu.

As equipes que protocolaram a intenção do recurso têm até a manhã da quarta-feira (12), para formalizar ou não a ação, decidindo se o caso será levado a Corte Internacional de Recursos da FIA.

Crédito imagem: Getty Images

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