A Conmebol manteve a punição imposta ao meia Bruno Tabata, ex-Palmeiras e atualmente no Qatar SC, por conta de um suposto ato racista na partida contra o Cerro Porteño, no Paraguai, pela fase de grupos da Libertadores. A informação foi divulgada com exclusividade pelo site ‘Nosso Palestra’.
Na partida em questão, realizada em 24 de maio, Tabata alega que ele e outros reservas do Palmeiras são chamados de “monos” (“macacos”, em espanhol), por torcedores do Cerro Porteño. O meia, ao ouvir as ofensas, alega ter imitado o gesto do animal no sentido de denunciar o que estava acontecendo.
Para a Conmebol, Tabata violou o artigo 15.1 do Código Disciplinar.
O código diz que “qualquer jogador ou oficial que insultar ou atentar contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, tendo como motivos a cor da pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será suspenso por pelo menos dez (10) partidas ou por um período mínimo de quatro (4) meses”.
O Palmeiras recorreu da decisão inicial, alegando que houve erro de análise do caso. No entanto, a entidade manteve a suspensão.
Tabata está emprestado pelo Palmeiras ao Qatar SC e por isso não deve ser afetado diretamente pela punição.
Crédito imagem: Cesar Greco/Palmeiras
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