Quando o Andrei Kampff me convidou para participar do projeto do Lei em Campo, que ele já gestava na cabeça havia algum tempo, primeiro pensei: ele deve ser louco; não sou formado em Direito, o que vou fazer lá?
O convite foi duplo: “tocar” o site, fazendo a função de editor, de manutenção, padronização e criação do portal; e escrever uma coluna semanal sobre minha maior paixão: livros! Aqui, livros de uma área do Direito que bebe de todas as outras, mas que por vezes fica tão à margem, parece que meio relegada a um canto sem destaque. Procure em uma livraria, constatei depois, e você acha prateleira de livros de Direito Civil, Tributário, Penal, Constitucional, Trabalhista… E os livros de Direito Esportivo, ficam onde? Quase num limbo. Misturados ali no meio. Achá-los é uma pescaria. Tem que procurar, lombada por lombada.
O Andrei então atiçou um urso a ir atrás de mel: no caso, o leitor voraz e apaixonado a ir atrás desses livros de Direito Esportivo que muitas vezes é tão difícil encontrar. E que satisfação olhar, depois desses dois anos, a seção Esporte das Letras e ver que ela se transformou naquela prateleira de Direito Esportivo que nunca encontrei em livraria alguma! Se não havia, então criamos: existe agora uma prateleira de livros dedicados a essa área tão instigante do Direito, ainda não nas livrarias, mas aqui na nossa seção no portal.
Criamos juntos essa prateleira, eu com minhas buscas constantes, o Andrei com o incentivo e as cobranças para que nunca esmorecêssemos mesmo nas horas mais complicadas. E o site cresceu. Ficou conhecido. Vai continuar crescendo ainda mais, tenho certeza. Porque é um projeto gestado por um cara que não desiste, e que trouxe para o Direito Esportivo aquele mesmo brilho e a mesma qualidade que a gente já conhecia das matérias na televisão.
Parabéns, Lei em Campo. Obrigado, “tio”, pelo convite! Vida longa a nós!
