Pesquisar
Close this search box.

E se nosso futebol fosse uma Liga como a NFL?

O Brasil, tal como os Estados Unidos da América, tem dimensões continentais, o que traz imenso desgaste para os clubes de futebol no Campeonato Brasileiro, com sistema de pontos corridos.

E se, ao exemplo do futebol americano, criarmos no Brasil duas conferências: uma Sul/Sudeste e outra Centro-Oeste/Norte/Nordeste, com playoffs e final em jogo único?

Levando-se em conta a classificação atual do Brasileirão e o ranking da CBF para completar a Série C do Sul/Sudeste, cada conferência teria três divisões assim organizadas:

CONFERÊNCIA SUL/SUDESTE

Série A
Palmeiras, Internacional, Flamengo, São Paulo, Grêmio, Atlético, Santos, Fluminense, Cruzeiro, Atlético/PR, Corinthians, Botafogo, América/MG, Chapecoense, Vasco, Paraná, Avaí, Guarani, Coritiba e Londrina.

Série B
Ponte Preta, Figueirense, Criciúma, Oeste, São Bento, Brasil de Pelotas, Juventude, Boa, Botafogo/SP, Operário/PR, Bragantino, Tombense, Ypiranga, Volta Redonda, Tupi, Joinville, São José/RS, Tubarão, Caxias e Uberlândia.

Série C
Macaé, URT, Itumbiara, Espírito Santo, Novorizontino, Americano, Atlético/ES, Linense, Maringá, Madureira, Caldense, Novo Hamburgo, Cianorte, Ferroviária, Brusque, Prudentópolis, Mogi Mirim, Portuguesa/SP, Guaratinguetá e Ituano.

CONFERÊNCIA CENTRO-OESTE/NORTE/NORDESTE

Série A
Bahia, Ceará, Vitória, Sport, Fortaleza, Goiás, CSA, Atlético/GO, Vila Nova, CRB, Paysandu, Sampaio Corrêa, Náutico, Atlético/AC, Santa Cruz, Botafogo/PB, Cuiabá, Luverdense, Confiança e Remo.

Série B
Juazeirense, Salgueiro, Globo, ABC, Ferroviário/CE, Treze, Imperatriz, Manaus, Independente, Nacional/AM, Moto Club, América/RN, Sergipe, Campinense, Iporá, Sinop, Rio Branco/AC, Altos, Fluminense/BA e Brasiliense.

Série C
Macapá, Baré, Santos/AP, Barcelona/RO, Plácido de Castro, São Raimundo/RR, São Raimundo/PA, Real Ariquemes, Cordino, 4 de Julho, Interporto, Sparta, ASSU, Belo Jardim, Guarani/CE, Jacuipense, Central, ASA e Flamengo de Arcoverde.

Na Série A os clubes jogariam em turno único, classificando-se oito em cada conferência. Os classificados fariam cruzamento olímpico com as equipes da outra conferência.

Os quatro últimos colocados disputariam quadrangular em jogos de ida e volta em que os dois últimos serias rebaixados, enquanto do 8º ao 16º haveria um mata-mata valendo vaga para a Libertadores em que os eliminados dos playoffs vão entrando gradativamente e de forma mais avançada.

As demais vagas da Libertadores ficariam com o campeão de cada conferência (ou seja, todo ano haveria um clube fora do eixo Sul/Sudeste na Libertadores) e com o grande campeão nacional nos playoffs.

Haveria menos datas, e os jogos seriam disputados exclusivamente nos finais de semana.

Para impedir falta de jogos para os eliminados, os campeonatos estaduais seriam disputados a partir do início dos playoffs, nos finais de semana.

Nas Séries B e C, os clubes se enfrentariam dentro de cada conferência em turno único, com os quatro primeiros disputando um quadrangular final valendo duas vagas de acesso, e os seis últimos um hexagonal com os dois últimos rebaixados.

Ao final, o campeão de cada conferência disputaria final em jogo único.

Criar-se-iam séries inferiores de forma regionalizada para acesso e descenso à série C.

Um grande campeonato brasileiro nesses moldes traria imenso desenvolvimento ao futebol nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, uma vez que sempre estariam na Libertadores, bem como traria um público estupendo aos grandes clássicos que se teria a cada rodada, como Atlético e Flamengo, Cruzeiro e Grêmio, Ceará e Santa Cruz ou Bahia e Sport, por exemplo.

Além disso, o calendário ficaria mais enxuto, e os campeonatos estaduais poderiam ganhar mais duas ou três e datas e seriam a grande e última chance de título para as equipes que não se classificassem nos playoffs.

A final seria um grande evento em jogo único, e todo o país se mobilizaria para a grande final do Campeonato Brasileiro, com grandes shows no intervalo e grande audiência global.

Nesse sistema, o Brasileirão seria de fato nacional, democrático, e os clubes do Nordeste não se desgastariam tanto com as constantes viagens ao Sul/Sudeste.

Seria um grande e estrondoso sucesso, como a NFL e o Super Bowl americano.

……….

Foto: Globoesporte.com

Compartilhe

Você pode gostar

Assine nossa newsletter

Toda sexta você receberá no seu e-mail os destaques da semana e as novidades do mundo do direito esportivo.