O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) absolveu, em segunda instância, os dois irmãos, torcedores do Atlético-MG, acusados de injúria racial contra um segurança do Mineirão, em 2019, durante o clássico contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão. Conforme antecipou a ‘Folha de S. Paulo’, o processo foi arquivado definitivamente.
Também na Justiça, o Atlético-MG conseguiu uma sentença favorável em que determina os dois torcedores a pagarem R$ 15 mil de indenização ao clube por danos materiais.
A decisão sobre o caso de injúria foi publicada em 2 de fevereiro, porém, somente agora veio à tona. Nela, os desembargadores apontaram que os dois torcedores agiram em “crescente e justificável ira” contra o segurança, que os teria impedido de estar em um ponto mais seguro no Mineirão, em meio à confusão nas arquibancadas.
“Os acusados, a princípio, agiram revoltados, em uma crescente e justificável ira, eis que sob o efeito de gás de pimento e temendo por sua integridade física, fato este que, em alguma medida, foi provocado pela própria vítima”, diz o acórdão assinado pelos desembargadores Guilherme de Azevedo Passos, Jayme Silvestre Corrêa Camargo e Valéria Rodrigues Queiroz.
De acordo com a defesa do segurança, os torcedores teriam cuspido em direção a ele durante a confusão. Além disso, teriam chamado o homem de “macaco” por duas vezes.
Crédito imagem: Reprodução
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