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Federação Espanhola suspende divulgação do calendário da LaLiga até que caso Fuenlabrada seja resolvido

Não haverá a divulgação do calendário da próxima temporada da LaLiga e LaLiga 2 enquanto o caso Fuenlabrada não for encerrado, assim definiu a Federação Espanhola de Futebol. Tudo isso, por conta dos problemas ocorridos na última rodada da segunda divisão envolvendo o Fuenlabrada. A Associação de Futebolistas Espanhóis (AFE) pede que aumente o número de times na segunda divisão e que não tenha rebaixamento, seguindo os pedidos feitos pelo Deportivo La Coruña e Numancia.

A Federação Espanhola de Futebol afirmou que todas as competições espanholas irão começar na mesma data: “Todo o futebol espanhol a nível estadual deverá começar em datas semelhantes e para isso é necessário um quadro jurídico ditado pelas administrações públicas competentes que o torne possível”, explicou o secretário-geral da federação, Andreu Camps, em carta enviada a Joaquín de Arístegui, diretor geral do Conselho Superior dos Esportes (CSD).

Essa não foi a única carta enviada por Camps. Em outra dirigida a Javier Tebas, presidente da La Liga, o secretário esclarece que o calendário não terá sido aprovado até que seja resolvido o número de equipes que vão participar na La Liga 2 (segunda divisão). E explica que cabe a CSD arbitrar uma solução para poder iniciar o campeonato.

A La Liga queria realizar o sorteio de imediato e até ameaçou faze-lo fora da Federação. Camps avisou Tebas que nenhuma “simulação de empate” seria reconhecida e que, nesse caso, será denunciado por fraude em competições perante o CSD e organizações internacionais de futebol. Também alerta os clubes que serão denunciados às mesmas autoridades caso participem do sorteio “fantasma e ilegal”.

No entanto, o conflito vai além dos problemas da Federação com a LaLiga e se concentra na retomada das competições nacionais masculinas e femininas, futsal ou futebol, na categoria sênior ou juvenil. A Federação expõe ao CSD a necessidade de mais de 3500 jogadores com contrato profissional que não jogam na LaLiga poderem exercer a sua atividade.

“Assim que for garantido o arranque do futebol espanhol, a Federação poderá estudar o calendário proposto pela Liga e, se necessário, dar a sua autorização”, concluiu Andreu Camps.

Crédito imagem: LaLiga/Divulgação

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