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França, 2019

Não é a primeira. Longe disso. Lá vamos pra oitava. E por que seria diferente?

Há algo que traz a sensação. Ingressos esgotados. Estádios lotados. Seleções nacionais mais fortes. Transmissão ao vivo na maior rede de TV do país. Comentaristas exclusivas. Grandes patrocinadores. O primeiro uniforme desenhado especialmente pros corpos que o ocupam.

Começou. A cada passo campo adentro, a pegada de quem dá a notícia de que chegou. E não vai sair. Terreno ocupado. Hora da festa. De suor, e de festa. Na grama. Onde o jogo é justo. E não tem vantagem de nascença. Que vença a melhor. E o talento só não basta. Tem que ter força. Tem que batalhar. E tem que querer.

Mas pra quem enfrenta tanta peleia do lado de fora, o que vem da bola não assusta. Não assusta quem ouviu não. Por causa do corpo. Por causa dos seios. Por causa do útero. Não assusta quem desafiou. E foi presa. E desafiou de novo. Porque nasceria quantas vezes fosse preciso pra jogar. Pra abrir caminho. Pra alimentar os sonhos de quem vem atrás.

Não assusta quem ouviu que isso não ia pegar. Que a moda ia passar. E ficou pra ver. Quem jogou no silêncio, e fez barulho. Quem fez parte. E fez história. Quem chegou aonde queria. E merecia. E agora quer mais. Quem tem gravado lá na alma. Que é assim que é. E o corpo responde. Como tem que ser.

Não assusta quem tem a tranquilidade de saber que conseguiu. E que aqui chegadas, o que vem pela frente é colheita. Porque não são obrigadas. A provar nada. Pra ninguém. Não assusta quem joga bola. Boa sorte. Boa Copa!

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