O governo de Hong Kong quer explicações por parte do Inter Miami sobre os motivos de Lionel Messi não ter entrado em campo no último domingo (4), em um amistoso realizado no país.
Mais de 40 mil torcedores, alguns que pagaram até US$ 624 (R$ 3,1 mil) pelos ingressos, lotaram o Estádio de Hong Kong na esperança de ver o craque da seleção argentina, o que acabou não acontecendo. Messi ficou no banco de reservas a partida toda, não atuando na vitória de 4 a 1 do Inter Miami.
Messi teve grande destaque na publicidade da partida e, com a ausência dele, muitos torcedores exigiram um reembolso dos ingressos.
O governo de Hong Kong, que cedeu mais de US$ 2 milhões (R$ 10 milhões) em subsídios ao organizador da partida, também disse estar “extremamente decepcionado” com o fato do craque argentino não ter jogado.
Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (5), o secretário de Cultura, Esportes e Turismo de Hong Kong, Kevin Yeung, disse que o contrato assinado entre o governo e o organizador do jogo, a empresa Tatler XFEST, exigia que Messi atuasse por pelo menos 45 minutos, sujeito a questões de segurança e condicionamento físico.
O governo do país contatou o organizador do amistoso pela primeira vez ainda durante a partida, no início do segundo tempo, quando perceberam que Messi ainda estava no banco de reservas. De acordo com Yeung, o organizador disse ao governo que o argentino poderia não jogar pelo risco de lesões, mas confirmou que ele de fato não entraria em campo somente dez minutos antes do fim do jogo.
Quando ficou claro que Messi não entraria em campo, as autoridades insistiram com o organizador que ele deveria pelo menos passar algum tempo com os torcedores, disse Yeung.
Crédito imagem: Peter Parks/Getty Images
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