Na última semana, o Fluminense se tornou alvo de mais dois novos processos. Dessa vez, os intermediários pelas negociações de Richarlison e Gerson decidiram levar os casos que tramitavam administrativamente desde 2017 para a Justiça Comum. De acordo com o portal Esporte News Mundo, o valor total cobrado do Tricolor das Laranjeiras, somados e atualizados até o fim de 2018, ultrapassam os R$ 7,2 milhões.
As empresas Bertolucci e LDB Sports Assessorias e Propagandas Esportivas resolveram levar o caso para a justiça após diversas tentativas de acordo com o Fluminense. Em uma das tratativas, a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF foi acionada e condenou o clube, que recorreu da decisão em novembro deste ano no Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).
Na negociação envolvendo Richarlison, em 15 de janeiro de 2016, quando o atacante trocou o América-MG pelo Fluminense, o clube carioca teria que ter pago R$ 1,95 milhão de comissão aos intermediários do jogador, o que acabou não acontecendo. Atualmente, a quantia chega a R$ 2,45 milhões (valor sentenciado pela CNRD) por conta da correção monetária.
No caso de Gerson, as empresas responsáveis pela transferência do jogador para a Roma, da Itália, em 17 de dezembro de 2015, teriam que receber R$ 3,5 milhões de comissão. Com a correção monetária, o valor devido pelo Fluminense, também já sentenciado pela CNRD, chega a R$ 4,7 milhões.
O caso corre na 2ª Vara Cível da Comarca da Capital do TJRJ e só deve ter uma primeira manifestação após o dia 6 de janeiro de 2021, quando chega ao fim o recesso da Justiça.
Crédito imagem: Agência o Globo
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