O juiz Frederico Botelho de Barros, da 10ª Vara Federal Criminal, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal de Brasília contra o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e mais quatro pessoas por crimes durante a administração de um fundo de pensão. Segundo o GE, eles foram acusados de atos de gestão fraudulenta da instituição, o que acabou gerando um prejuízo de R$ 100 milhões.
De acordo com a ação, o esquema funcionou entre os anos de 2011 e 2016, antes de Landim assumir a presidência do Rubro-Negro. Em caso de condenação, os envolvidos podem pegar de três a 12 anos de prisão, além do pagamento de multa.
Para o MPF, os acusados praticaram “gestão fraudulenta” na aplicação de recursos do FIP Brasil Petróleo 1 na empresa americana Deepflex.
As ações do grupo teriam violado o Regulamento do Fundo, normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e “deveres de diligência devidos” pelos gestores de capital.
“Tais fatos levaram ao prejuízo nominal (não reajustado) de R$ 100.300.000,00 (cem milhões e trezentos mil reais), que é o valor que fora investido na empresa Brasil Petróleo Participações S.A. referente ao Projeto Deepflex”, diz a denúncia.
Landim e os outros acusados teriam realizado aplicações de forma indireta em investimentos estrangeiros, o que é proibido aos administradores por uma instrução normativa da autarquia vinculada ao Ministério da Economia.
Os envolvidos terão até dez dias para responder à acusação por escrito e apresentar suas respectivas defesas.
Crédito imagem: Marcelo Cortes/Flamengo
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