O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceito nesta segunda-feira (14) a denúncia do Ministério Público e tornou réu o flamenguista Jonathan Messias Santos da Silva, suspeito de matar a palmeirense Gabriela Anelli durante uma confusão no entorno do Allianz Parque, no mês passado.
Na decisão, a juíza Marcela Raia Sant’Anna também determinou que a prisão de Jonathan Messias fosse convertida de temporária em preventiva. Ele foi preso temporariamente em 25 de julho.
Jonathan Messias foi indiciado pela polícia por homicídio doloso por motivo fútil. Gabriela Anelli morreu em 8 de julho, após ser atingida por estilhaços de uma garrafa após uma confusão entre flamenguistas e palmeirenses em uma rua no entorno do Allianz Parque, local onde os dois clubes se enfrentariam.
Na justificativa para atender o pedido de prisão preventiva, a magistrada entendeu ser imprescindível a medida “para a garantia da ordem pública”. “Isso porque se trata de crime grave, hediondo, praticado antes de uma partida de futebol e motivado por ódio à torcida adversária, o que evidencia o concreto potencial ofensivo do acusado”.
Segundo a juíza, “a conduta do réu, de atirar deliberadamente uma garrafa de vidro na direção de outras pessoas apenas porque torcem para outro time que não o seu, demonstra que possui personalidade violenta e deturpada, voltada à prática de crimes, merecendo ser segregado do meio social”.
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