A Justiça de São Paulo condenou o Corinthians a pagar R$ 33,4 milhões ao empresário Carlos Leite por dívidas envolvendo comissões de contratações e renovações contratuais de jogadores. A decisão cabe recurso.
De acordo com o ‘ge’, a sentença foi proferida na última sexta-feira pelo juiz Douglas Iecco Ravacci, da 33ª Vara Cível, e publicada no Diário de Justiça desta quarta-feira.
O Timão precisará pagar cerca de R$ 3,4 milhões em honorários advocatícios, além de juros sobre o valor devido.
A quantia engloba diversas negociações intermediadas pelo empresário ao longo dos últimos anos, durante as gestões dos presidentes Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves. São elas:
- Renovações de Cássio, em janeiro de 2018, janeiro de 2019 e janeiro de 2022;
- Renovações de Fagner, em janeiro de 2018 e em janeiro de 2019; intermediação da renovação de Fagner, em janeiro de 2022;
- Contratação de Camacho, em janeiro de 2018 e renovação do contrato do meio-campista em janeiro de 2020;
- Contratação de Mateus Vital, em janeiro de 2018 e renovação do meia em janeiro de 2020;
- Contratação de Jonathas, em fevereiro de 2018;
- Contratação de Matheus Matias, em julho de 2018;
- Contratação de Gil, em julho de 2019 e novo contrato o zagueiro em janeiro de 2020;
- Contratação de Renato Augusto, em julho de 2021.
No ano passado, o Corinthians repactuou a dívida, mas o acordo foi descumprido pelo presidente Augusto Melo ao tomar posse, no começo deste ano. Diante disso, em janeiro, Carlos Leite ingressou com a ação na Justiça.
O empresário ainda move outros dois processos contra o Timão e, no total, cobra mais de R$ 62,5 milhões. Em uma outra ação, a Justiça já determinou a penhora de mais de R$ 29 milhões das contas do clube.
Crédito imagem: Reprodução
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