O Juventude estuda ingressar com ações de reparação na Justiça contra os jogadores e ex-jogadores do clube envolvidos no esquema de manipulação de resultados, caso a participação deles no esquema fique comprovada. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.
De acordo com as investigações da Operação ‘Penalidade Máxima’, deflagada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), quatro jogadores que atuaram no Juventude na campanha do rebaixamento no Brasileirão em 2022 estão entre os suspeitos de envolvimento no esquema, são eles: Paulo Miranda, Gabriel Tota, Moraes e Vitor Mendes.
Na última terça-feira (9), Paulo Miranda e Gabriel Tota foram denunciados pelo MPGO e se tornaram réus. Moraes admitiu envolvimento no esquema e fez um acordo com o órgão para não ser processado. Já Vitor Mendes foi apenas citado no inquérito.
Ao ‘ge’, o presidente do Juventude, Fábio Pizzamiglio, disse que acionou o departamento jurídico do clube e está decidido a buscar as devidas responsabilizações.
“Estamos avaliando com o jurídico para tomarmos todas as medidas cabíveis, da forma mais ampla possível, no caso de confirmação dos atletas envolvidos”, disse o dirigente.
Gabriel Tota e Paulo Miranda chegaram a fazer uma chamada de vídeo com um dos apostadores dentro do vestiário do Alfredo Jaconi antes de uma partida. O primeiro ainda pertence ao Juventude e está emprestado ao Ypiranga-RS. Já o segundo deixou o clube gaúcho ao final de 2022 e atualmente está sem equipe.
Vitor Mendes pertence ao Atlético-MG e está emprestado ao Fluminense. O Tricolor decidiu afastar o zagueiro após o nome dele aparecer na investigação. Moraes, por sua vez, pertence ao Atlético-GO e será emprestado para a Aparecidense.
Segundo as investigações, os jogadores teriam recebido valores da quadrilha para receberem cartões amarelos durante partidas da Série A do ano passado.
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