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Livro da Semana: “150 anos de futebol: geopolítica”

Hoje a gente foge um pouco da linha que normalmente seguimos aqui na coluna, mas mantendo o fio que une os esportes ao direito – aqui, o direito internacional. E esse esporte só poderia ser o futebol, com seu poder incrível.

Quem não lembra da história do Santos de Pelé, que interrompeu uma guerra na África? Mas vem de antes esse poder irresistível do maior esporte do mundo.

Já no começo do século, o futebol dava uma grande demonstração de sua capacidade de aproximar as pessoas, no episódio ficou conhecido como a Trégua de 1914, durante a Primeira Guerra (1914-1918). Segundo registros históricos, desde a véspera do Natal, soldados alemães e ingleses cantavam juntos músicas natalinas em suas próprias trincheiras, mas no dia 25 resolveram largar as armas e abandonar seus postos para confraternizar. Trocaram a comida que tinham, beberam vinho e até organizaram um jogo de futebol. Depois do Natal, o conflito prosseguiu, mas naquele momento o futebol interrompeu a guerra e superou as divergências. O episódio serviu até de inspiração para a música Pipes of Peace, de Paul McCartney. No clipe, ele faz dois papéis, um soldado alemão e outro inglês.

Que esporte é esse que já parou, ainda que por alguns instantes, guerras intermináveis? Que já colocou no mesmo campo, com respeito e espírito esportivo, nações que não mantinham relações havia anos?

Em “150 anos de futebol: geopolítica”, José Eduardo de Carvalho analisa esse esporte tão especial que já esteve envolvido em questões geopolítica espinhosas e que é peça também no jogo da diplomacia. Como ele mesmo afirma, “Além de um potencial econômico extraordinário, o futebol pode trazer a reboque uma valiosa contribuição para a paz mundial”.

150 anos de futebol: geopolítica

José Eduardo de Carvalho

Editora SESI-SP

88 páginas

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