Um machucado no joelho esquerdo da mulher espanhola que acusa Daniel Alves de agressão sexual tornou-se peça fundamental no processo. A informação foi divulgada pelo ‘UOL Esportes’, que teve acesso a documentos do caso, incluindo vídeos e fotos da noite de 30 de dezembro.
Após deixar a boate Sutton, em Barcelona, numa ambulância, a mulher passou por exames médicos no Hospital Clinic. De acordo com o site, uma foto feita naquela mesma noite aponta uma lesão de cerca de cinco centímetros e um hematoma no joelho dela. O machucado foi tratado como uma possível lesão decorrente da agressão sexual denunciada pela mulher de 23 anos. Em sua versão, ela destacou que Daniel Alves a “agarrou pela nuca, não sei se também pelos cabelos e me jogou no chão, machuquei o joelho”.
Imagens de câmeras de segurança da discoteca mostram que a mulher dançava sem qualquer restrição de mobilidade antes de entrar no banheiro do estabelecimento. Porém, nos registros do corredor de saída da boate, ela já apresentava dificuldade para caminhar.
O UOL Esportes conta ainda que as imagens apontam que a denunciante mostra a lesão a uma prima que a acompanhava na boate antes de abraçá-la por cerca de um minuto. Na sequência, um segurança da discoteca aborda as duas e pergunta o motivo do choro da mulher. Ela exibe novamente o machucado e conta o que houve no banheiro.
O machucado no joelho é importante porque pode ser a prova de que houve violência contra a mulher no banheiro da discoteca. No julgamento, além de fortalecer a acusação de estupro, a lesão pode acarretar um aumento de uma possível pena do jogador.
De acordo com a nova lei após a reforma do Código Penal espanhol, em 2022, a pena prevista para estupro é de 4 a 12 anos. Caso haja “violência de extrema gravidade” durante a agressão sexual, a pena pode subir para até 15 anos de reclusão.
Daniel Alves nega que tenha cometido o crime.
Crédito imagem: CBF
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo