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Massagista impede gol e elimina o próprio time

O que não falta no futebol são polêmicas e lances “apitorescos”.

E em setembro de 2013 jogavam Tupi e Aparecidense pelas oitavas de final do Campeonato Brasileiro série D, o primeiro jogo em Goiás terminou empatado em 1 x 1, já o jogo de volta em 2 x 2, mas com um lance inusitado onde o Fair Play passou bem longe.

No finalzinho do jogo, o massagista da equipe do Aparecidense, Romildo Fonseca da Silva, estava bem próximo da trave onde o goleiro de sua equipe defendia a meta, o atacante do Tupi finalizou com direção certa, a bola iria entrar, se o massagista não tivesse invadido o campo e tirado aquele que seria o gol da vitória da equipe Mineira e consequentemente sua classificação para a próxima fase.

A confusão foi criada, todos correndo atrás do massagista que conseguiu entrar no túnel para o vestiário antes de ser pego pelos adversários.

A situação gerou uma grande revolta e o árbitro teve trabalho para administrar, porém pela regra do jogo daquele ano, o correto a se fazer era paralisar a partida e reiniciar com bola ao chão e justamente foi a atitude tomada por Arílson da Anunciação que comandava o espetáculo.

Romildo provavelmente acreditou que classificaria sua equipe com aquela atitude, mas o jogo foi parar no STJD, que após julgamento excluiu a Aparecidense da série D em função de seu massagista impedir o gol e classificou o Tupi para a próxima fase da competição.

A regra mudou um pouco depois desse lance curioso, até então os oficiais de equipes relacionados em súmula eram considerados “agentes externos” e quaisquer interferências em campo punidas com bola ao chão. Atualmente a regra diferencia os oficiais de equipes dos agentes externos (quem não está em súmula, gandulas, jornalistas, torcedores, etc.), atribuindo punições distintas para infrações cometidas. Em 2013 a punição para este lance seria bola ao chão, hoje um tiro penal contra a equipe do massagista seria marcado por ter entrado em campo e interferido no jogo impedindo um gol.

Às vezes é necessário que algo assim aconteça no campo para a International Board ajustar e mudar as regras do jogo de forma a contribuir para um justo resultado final.

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