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Médico da CBF diz que protocolo adotado poderá sofrer mudanças

O protocolo de saúde adotado pela Confederação Brasileiro de Futebol (CBF) para os campeonatos nacionais ainda é alvo de críticas e deverá sofrer mudanças durante as competições. De acordo com o coordenador médico da entidade, Jorge Pagura, uma análise das três primeiras semanas está sendo concluída.

“No protocolo, está colocado que ele pode ser modificado a qualquer momento. Então ele vai, sim, realmente sofrer modificações. A gente diz que ele é uma peça viva, é uma foto do momento. Mas ele pode ser modificado, sim, sempre para que melhoremos nosso controle, seja com evidências científicas muito bem pautadas ou até por alguma observação. Estamos avaliando diariamente tudo o que está acontecendo. E o que for necessário fazer para melhorar, nós vamos aprimorar esse protocolo quantas vezes forem necessárias”, afirmou o secretário em entrevista à Agência Brasil.

Algumas mudanças já aconteceram. Após o adiamento da partida entre Goiás e São Paulo, a CBF estendeu os testes e definiu novos prazos para o envio dos resultados, sendo 24 horas para times mandantes e 12 antes das viagens ao time visitante. Os clubes também tiveram a liberdade para optar por realizar os testes em laboratórios de confiança.

Durante audiência, na Câmara dos Deputados, na semana passada, Pagura apresentou diferentes dados sobre os testes realizados. De acordo com o médico, antes dos torneios nacionais começarem, foram realizados 1,3 mil testes, com 74 resultados positivos (5,69%). Já nos dias que antecederam a terceira rodada, os quase 1,5 mil testes registraram 16 contaminações para Covid-19 (cerca de 1%). O CSA, na Série B, e o Imperatriz, na Série C, tiveram partidas adiadas por conta de surtos dentro do elenco. Os alagoanos chegaram a ter 20 atletas contaminados com o vírus, enquanto os maranhenses tiveram 14.

No último dia 11, o Sindicato dos Atletas de São Paulo (Sapesp) enviou ofício à CBF pedindo mudanças, ameaçando inclusive entrar com ação para paralisar os campeonatos. A entidade brasileira optou por manter o protocolo inicial, mas fazer ajustes nele.

Crédito imagem: CBF/Divulgação

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