O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu, nesta segunda-feira (15), uma investigação para apurar os gritos homofóbicos no clássico entre Corinthians e São Paulo, neste domingo, na Neo Química Arena.
De acordo com o ‘ge’, o inquérito será conduzido pelo Grupo Especial de Combate aos Crimes Raciais e de Intolerância (Gecradi), que atua na identificação, prevenção e repressão dos delitos de intolerância, preconceito e discriminação contra pessoas ou grupos cometidos, entre eles a homofobia, no estado de São Paulo.
Essa não será a primeira vez que o órgão irá atuar no futebol paulista. No ano passado, ele já havia instaurado inquérito civil para investigar casos de racismo e outras formas de discriminação.
Os cânticos homofóbicos começaram antes da bola rolar e aconteceram em diferentes momentos durante o jogo. A partida foi pausada por esse motivo aos 17 minutos do segundo tempo e retomada cerca de quatro minutos depois.
Após a paralisação do jogo, os telões da arena exibiram mensagem alertando os torcedores, que aumentaram o tom dos gritos. Isso também foi relatado pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo na súmula.
Nesta segunda-feira, o Corinthians divulgou um comunicado oficial repudiando o ocorrido.
“O Corinthians volta a repudiar veementemente os cantos homofóbicos relatados na súmula do jogo deste domingo (14/5). Como sempre, o clube alerta continuamente sua torcida, por meio de suas redes sociais e do sistema de som e de telões da Neo Química Arena, com esclarecimentos aos torcedores quanto a ilegalidade dessas condutas. E mais uma vez insistimos com nossa Fiel Torcida para que cessem com atos como esses em nossa arena”
Crédito imagem: Rodrigo Coca/Corinthians
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