Pesquisar
Close this search box.

O cartão amarelo de Sancho ao comemorar gol e protestar contra o racismo

O Dortmund goleou Paderborn por 6 x 1 pela Bundesliga e em algumas comemorações jogadores protestaram contra o racismo, onde pediam “Justiça por George Floyd”, em mensagens escritas nas camisas que estavam por baixo da oficial usada durante o jogo.

A questão é que Jadon Sancho, com direto a hat-trick na partida, levou cartão amarelo em sua comemoração, já Achraf Hakimi não levou ao comemorar seu gol, porém ambos exibiram a mesma mensagem.

Apesar de Sancho e Hakimi mostrarem a mesma mensagem em suas comemorações, há diferença entre as ações e isso engloba mais de uma regra.

Na regra 12, Faltas e Incorreções, há o item da comemoração de gol, onde diz que o jogador deverá receber cartão amarelo se, ao marcar um gol e comemorá-lo, tirar a camisa ou cobrir a cabeça com a camisa. E essa foi a atitude tomada por Sancho na comemoração de um dos seus gols, tirando a camisa e levando cartão amarelo por este motivo.

Hakimi não tirou a camisa, somente a levantou até a altura do peito, mostrando assim a mensagem, por isso não foi advertido com cartão.

Porém, ambos os jogadores cometeram infrações à regra 4, O Equipamento dos Jogadores, ao exibirem as mensagens, a questão é que essas atitudes não são punidas pelo árbitro do jogo, mas sim pela entidade organizadora da competição. Ou seja, esses jogadores serão relatados pelo árbitro em súmula, deverão ir à julgamento, onde as punições podem ser multas e/ou até suspensões a serem cumpridas nos próximos jogos.

O texto da regra 4 diz:

“O equipamento não pode conter qualquer mensagem política, religiosa ou pessoal. Os jogadores não podem exibir roupa interior com slogans, declarações ou imagens políticas, religiosas, pessoais ou de publicidade, além do logotipo do fabricante. Se for cometida qualquer infração, o jogador e/ou a equipe serão punidos pela entidade de organização da competição, pela respectiva Associação Nacional ou pela FIFA.”

As regras não permitem manifestações políticas, religiosas ou pessoais por parte dos jogadores e os punem quando isso acontece.

Mas o jargão popular diz: “não é só futebol”.

Compartilhe

Você pode gostar

Assine nossa newsletter

Toda sexta você receberá no seu e-mail os destaques da semana e as novidades do mundo do direito esportivo.