Há menos de um mês para o retorno da Champions League, a UEFA e os órgãos sanitários organizam os últimos reparos para receber a principal competição europeia em Portugal, no dia 7 de agosto.
Em declarações públicas recentes, o conselheiro executivo de Emergências Sanitárias da OMS, Maurizio Barbeschi, Portugal “não foi escolhido por acaso”, mas porque “tem um sistema de saúde forte” e “foi um dos países que melhor lidou” com a pandemia que já causou mais de 500 mil mortos e infectou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países.
“Portugal não foi escolhido pela qualidade das infraestruturas ou pela tradição futebolística, mas por tudo o que rodeia o campo de futebol. Se acrescentarmos o sistema público, e a consciência do protocolo, tudo isso fundamentou a escolha de Portugal como a mais segura e que minimizava os riscos.”
Ao ser questionado sobre o risco sanitário com realização da final, o conselheiro respondeu: “Não sei qual será a situação no final de agosto para todas as equipes que vão participar. As equipes serão uma espécie de bolhas, movendo-se simultaneamente em direção de Portugal, e isso é bom, porque o país apresenta garantias”.
Com a comunidade científica não medindo esforços para um tratamento para a doença, as pesquisas continuam, e substâncias como o EPO, famosas em casos de doping no esporte, como foi contado aqui no Lei em Campo, continuam em testes.
Na próxima semana, as agências de notícias de Portugal e Espanha, vão debater o impacto da pandemia no turismo e pesquisas para tratamento, num fórum virtual que contará com comissários europeus, ministros, responsáveis locais e associações do setor do turismo e dos consumidores.
Crédito pela foto: Getty Images
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