A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apresentou um pedido de suspensão preventiva para oito jogadores investigados na Operação Penalidade Máxima II, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO). A solicitação está sob análise do presidente do Tribunal, Otávio Noronha.
O pedido de suspensão preventiva é válido por 30 dias e envolve os seguintes atletas:
– Eduardo Bauermann (Santos);
– Moraes (Aparecidense, ex-Juventude);
– Gabriel Tota (Juventude);
– Paulo Miranda (Náutico, ex-Juventude);
– Igor Cariús (Sport, ex-Cuiabá);
– Matheus Gomes (Sergipe);
– Fernando Neto (São Bernardo, ex-Operário-PR); e
– Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino).
Seis desses jogadores foram denunciados pelo MPGO e se tornaram réus na Justiça sob acusação de envolvimento no esquema de manipulação de partidas de futebol.
Kevin Lomónaco e Moraes fizeram acordo com o MPGO e não foram denunciados na Justiça Comum, já que viraram testemunhas e admitiram a participação. No entanto, eles foram inseridos no pedido de suspensão preventiva feito pela Procuradoria do STJD.
“O pedido de suspensão preventiva é porque já temos as provas suficientes enviadas pelo Ministério Público para poder requerer isso. Se deferido pelo presidente, do tribunal, os jogadores ficam suspensos por 30 dias. Após isso, o processo vai para julgamento”, disse Ronaldo Piacente, procurador-geral do STJD, ao ‘UOL Esporte’.
A denúncia contra os jogadores na Justiça Desportiva considera eventos acontecidos nas competições nacionais — Séries A e B — e foi feita com base nos artigos 243 e 243-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
As penas em caso de condenação são de multa de até R$ 100 mil e suspensão por até 720 dias. Em caso de reincidência, a pena pode ser de exclusão definitiva do futebol.
Crédito imagem: Santos/Divulgação
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