A pandemia atrasou o projeto da CBF de centralização do árbitro de vídeo na Série A do campeonato brasileiro deste ano. A intenção era colocar à disposição do ano de 2020 a rede de fibra ótica nos estádios brasileiros que levaria o sinal dos jogos para uma central de vídeo. Nessa situação, a equipe do VAR que atualmente ficam em cabines nos estádios, passariam a atuar nesse lugar. A informação foi dada pelo globoesporte.com e confirmada pelo Lei em Campo.
“Atrasou tudo. Hoje o projeto está parado. A nossa intenção era testar a centralização ao longo do Brasileirão deste ano para implantar o uso definitivamente na edição de 2021. Mas a pandemia atrasou tudo. Porque fizemos investimento em equipamentos eletrônicos e todos são feitos fora do Brasil. Mas as fábricas pararam a produção e a importação está prejudicada pela crise.”, disse o chefe de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, ao globoesporte.com.
Em seu projeto, a CBF instalará redes de fibra ótica nos estádios que receberão jogos e construirá a Central de Árbitro de Vídeo em um prédio vizinho à CBF, no Rio de Janeiro. Com a disponibilidade de dez cabines, permitirá a operação de árbitro de vídeo em até dez jogos simultaneamente.
O primeiro teste nesse sistema aconteceu no dia 16 de fevereiro, na final da Supercopa do Brasil entre Flamengo e Athletico. A equipe de árbitro de vídeo não estava presente no estádio Mané Garrincha, local do jogo, mas sim na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
“O grande ganho não é econômico, é técnico. Com todas as equipes no Rio de Janeiro teremos agilidade em relação à velocidade das decisões da equipe do VAR durante a transmissão. A central também vai permitir que os árbitros treinem mais. Quem treina mais, acerta mais.”, completou o diretor de arbitragem da CBF.
Crédito pela imagem: CBF
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