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Quando o VAR decide o jogo até em lances que seriam factuais

A tecnologia do VAR pode ser exata, mas quem a manipula é um ser humano, e este é passível de erro.

No jogo Palmeiras x Ceará, o time nordestino teve um gol anulado no final do jogo por impedimento marcado em campo pelo assistente, o qual não cumpriu o protocolo em lances ajustados de esperar a jogada se concretizar para depois assinalar; mas o árbitro não apitou no primeiro momento, deixou seguir e, somente ao sair o gol, corroborou a sinalização do bandeirinha. O VAR confirma o impedimento.

Porém, as imagens mudam a situação do atacante ao olhar o primeiro momento do toque na bola no passe feito pelo companheiro e quando essa bola já está saindo do pé.

Primeiro toque na bola

 

Bola saindo do pé

O texto da regra diz claramente em qual momento o VAR deve paralisar a imagem do toque para traçar a linha de impedimento:

“2. Infração de impedimento

Um jogador em posição de impedimento no momento em que a bola for jogada ou tocada por um companheiro de equipe (o momento do primeiro ponto de contato com a bola, ao ser tocada ou jogada, é que deve ser considerado) só deve ser punido se participar ativamente do jogo.”

 

Imagem do VAR para marcar impedimento do atacante do Ceará

 

Imagem com a posição do atacante no primeiro contato na bola como diz a regra

Ao analisar o lance do impedimento do Ceará, a imagem do VAR parece ter sido parada no momento em que a bola já está saindo do pé do atacante, não no primeiro toque na bola, como diz a lei do jogo.

Isso muda, sim, a situação do atacante, que está, na teoria, em posição de impedimento.

Quantos lances ajustados de impedimento podem ser errados pelo VAR em função do momento errado do toque na bola?

Antes parecia que, pelo menos no impedimento, o VAR tinha 100% de acerto. Agora gera dúvida.

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