Um representante da FIFA interveio na entrevista coletiva da seleção de Marrocos após a capitã Ghizlane Chebbak e o técnico Reynald Pedros serem questionados por um jornalista sobre a existência de jogadoras homossexuais entre as convocadas. A entrevista aconteceu nesta segunda-feira (24) logo depois da derrota por 6 a 0 para a Alemanha na primeira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo Feminina 2023.
“Me desculpe, mas essa é uma pergunta muito política, por isso vamos nos limitar a perguntas relacionadas ao futebol, por favor”, disse o representante da FIFA após a pergunta do repórter da BBC.
Durante a pergunta, o jornalista britânico lembrou que o casamento homossexual é proibido no Marrocos, país de religião muçulmana, e quis saber como as eventuais jogadoras homossexuais lidavam com isso.
De acordo com o ‘The Athletic’, membros de veículos marroquinos não gostaram do ocorrido. Nem o técnico nem a jogadora responderam a pergunta.
Um levantamento feito pela ‘Reuters’ apontou que 87 jogadoras convocadas para a Copa do Mundo 2023 são da comunidade LGBT+.
Crédito imagem: Reprodução
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