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Robson de Oliveira, ex-motorista de Fernando, tem pena reduzida pela justiça russa para três anos

Nesta quarta-feira (9), Robson Nascimento de Oliveira conseguiu uma grande vitória na justiça russa. O motorista teve sua pena reduzida de 12 anos, como pedia a promotoria, para três anos de prisão. Preso há um ano e nove meses, o brasileiro poderá deixar o centro de detenção em menos de um ano e meio. A informação foi divulgada primeiramente pelo blog Gabriela Moreira do GE.

A promotoria não gostou do resultado e deverá recorrer da sentença. O recurso poderá ser apresentado em até dez dias e será avaliado por um juiz de segunda instância. Para que Robson inicie o processo de transferência para o Brasil é preciso aguardar pela sentença definitiva, que deverá sair nos próximos meses.

O motorista foi considerado culpado por contrabando e tentativa de tráfico de drogas por tentar entrar na Rússia com duas caixas do remédio Mytedom 10mg (cloridrato de metadona) a pedido da família do volante Fernando, ex-seleção brasileira e que atualmente defende o Beijing Guoan. Robson não sabia que os remédios estavam na mala que lhe foi entregue no aeroporto, tão pouco que eram proibidos no país. Caso fosse condenado em pena máxima, o brasileiro poderia pegar até 25 anos de prisão.

A juíza de primeira instância considerou dois anos e seis meses de pena para contrabando e o mesmo tempo pela tentativa de tráfico de drogas. A lei russa prevê que a segunda pena pode ser diminuída em um terço na soma com a outra, totalizando três anos.

Se conseguir a transferência, Robson terá que cumprir o restante da pena no presídio brasileiro. Segundo a lei russa, ao cumprir 3/4 da pena, o condenado pode deixar o regime fechado. Dessa forma, se a pena for mantida nas outras instâncias, Robson já poderá deixar o centro de detenção, em Kashira, daqui oito meses.

Relembre o caso

Robson, 48, foi preso em fevereiro de 2019 por entrar na Rússia com um remédio (Mytedom 10mg) proibido no país, mas permitido no Brasil. O medicamento não seria para o motorista, mas sim para o sogro do volante que na época atuava pelo Spartak Moscou.

Recentemente, uma comitiva brasileira formada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), e pela secretária de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia do Ministério das Relações Exteriores, Márcia Donner Abreu, levou uma carta a Putin pedindo a soltura de Robson. O documento alegava que o motorista não sabia que tal remédio era proibido na Rússia.

O verdadeiro dono do medicamento, William Pereira de Faria, sogro do jogador, nunca prestou depoimento às autoridades.

Crédito imagem: Reprodução

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