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Supercopa das Arábias

O esporte se transformou em uma imensa forma de entretenimento. Multidões acompanham as principais competições nos estádios e, principalmente, pela televisão, computadores e smartphones.

Além das transmissões ao vivo, o esporte gera eventos paralelos como programas, matérias esportivas, lojas temáticas, entre outros.

Assim, cada competição é um produto e cada país ou região global é um mercado a ser explorado.

A FIFA já identificou esse cenário e tem trabalhado na criação de novos produtos (competições). O “Supermundial” de Clubes surge como um novo e rentável produto.

A UEFA, de forma precursora, criou a “Liga das Nações” que foi um sucesso e inspirou a CONCACAF a criar a sua competição homônima. Além disso, a CONCACAF tem tentando criar junto à CONMEBOL competições pan-americanas como ocorreu na Copa América Centenário e há a proposta, inclusive, de uma Libertadores unificada. A CONMEBOL ainda resiste.

Nesse cenário, a Real Federação Espanhola de Futebol em 2018/2019 realizou a sua Supercopa (competição que reunia os campeões da Liga e da Copa Nacional) no Marrocos e em 2019/2020 revolucionou a competição ao realiza-la na Arábia Saudita e com quatro equipes, ou seja, com a participação, ainda dos vice-campeões.

França e Itália também tem realizado suas supercopas longe de suas fronteiras, na China e na Arábia respectivamente.

Para sediar a competição por 3 anos, a Arábia Saudita pagou 20 milhões de euros anuais(R$ 547 milhões de reais) para a entidade da Espanha.

Além disso, a Espanha ganha espaço para vender suas competições e seus clubes no mercado Árabe e em todo Oriente Médio.

A medida tende a valorizar ainda mais as marcas dos clubes espanhóis fora da Espanha. Um verdadeiro negócio das Arábias.

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