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TJD-PE denuncia Jean Carlos, do Náutico, por tentativa de agressão a árbitra

O meia Jean Carlos, do Náutico, foi denunciado no Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE) nesta segunda-feira (9) por tentativa de agressão após ter partido para cima da árbitra Débora Cecília durante a decisão do Campeonato Pernambucano, contra o Retrô, há duas semanas. O julgamento está marcado para a próxima segunda e o atleta corre risco de ser suspenso por no mínimo 90 dias.

Jean Carlos foi enquadrado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) pela expulsão (cotovelada no volante Yuri Bigode, do Retrô) e tentativa de agressão a árbitra.

Vale destacar que Débora relatou a tentativa de agressão na súmula da partida, o que acabou pesando para a formalização da denúncia.

“Aos 22 minutos do primeiro tempo expulsei com cartão vermelho direto o senhor Jean Carlos Vicente, número 10 da equipe do Náutico, por desferir uma cotovelada fora da disputa da bola no rosto do seu adversário (…) Após eu ter apresentado o cartão vermelho direto, o jogador expulso partiu em minha direção na tentativa de me agredir, sendo contido pelo árbitro assistente Clóvis Amaral, e por seus companheiros de equipe, além disso relutou a sair do campo de jogo, sendo retirado por seus próprios companheiros de equipe”, diz o documento  do jogo.

O artigo 254-A do CBJD fala sobre “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”. A expulsão do jogador do Timbu será julgada com base no inciso I do primeiro parágrafo, que lista “soco, cotovelada, cabeçada ou golpes similares”. A pena para esses casos é suspensão de quatro a doze partidas, em jogos organizados pela Federação Pernambucana de Futebol.

Já pelo ocorrido com a árbitra, o jogador responderá no terceiro parágrafo do artigo, que fala: “se a ação for praticada contra árbitros, assistentes ou demais membros de equipe de arbitragem, a pena mínima será de suspensão por cento e oitenta dias”. No entanto, a atitude de Jean é tratada como “tentativa de agressão”, que reduz a pena para 90 dias de suspensão, conforme determina o artigo 157.

Após o caso, o jogador pediu desculpa pelas redes sociais no dia seguinte ao jogo. “Entendo que pelas imagens parece que eu poderia fazer algo. Jamais encostei a mão em uma mulher e jamais encostaria. Se a Deborah achou em algum momento que isso poderia acontecer, peço desculpas a ela, peço desculpas a todas as mulheres, a todas as torcidas”, disse Jean Carlos.

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