Por André Galdeano e Roberta Fernandes
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou na última quarta-feira (24) um seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol.
O seminário, que contou com a presença de Gilberto Gil como convidado de honra , destacou o dever, não apenas da CBF, como de toda a sociedade em seguir combatendo a discriminação dentro e fora dos estádios.
Por esse motivo é que viemos aplaudir a atitude da confederação, na pessoa do presidente Ednaldo Rodrigues, em trazer à tona um assunto tão pertinente para ser debatido.
Com o crescimento dos episódios de racismo nos estádios brasileiros e estrangeiros, é fundamental que as entidades de administração desportiva, juntamente com os clubes de futebol, tratem de forma mais profunda um assunto tão sensível como esse, agindo de maneira ainda mais rígida para combater tais episódios.
Conforme bem apontado pelo anfitrião e idealizador na primeira edição do Seminário: “Não podemos fechar os olhos para o racismo e a violência no futebol. Se não quisermos ser parte do problema, temos que ser parte da solução”.
Vale ressaltar que até meados de 2022, foram registrador 9 casos de injúria racial em competições Sul-americanas contra brasileiros. Dentre eles, destaca-se: gestos racistas de um torcedor do Boca Juniors, contra um grupo de torcedores brasileiros na partida Boca Juniors contra Corinthians.
Entre as diversas ações que a CBF pretende realizar contra o racismo, está a aplicação de patches com mensagens antirracistas nas camisas de jogo do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil e, ainda, mensagens que aparecerão nas placas de publicidade nos estádios.
O presidente, ainda destacou que será criado um grupo de trabalho com o objetivo de criar propostas concretas para a atuação no combate ao racismo, destacando o seu compromisso com o trabalho frente a esse projeto por uma sociedade mais justa.
O seminário foi apenas o pontapé inicial para a missão que nos cabe no combate à discriminação, porém, extremamente importante para discutir novas alternativas sob o ponto de vista de diferentes pessoas das mais diversas origens.
Acreditamos que iniciativas como esta, ajudem a educar não apenas os torcedores, mas sobretudo, ajudar no desenvolvimento de uma sociedade mais justa e humanista.
Como de fato, o esporte é um exemplo para a sociedade, que este seja o primeiro gol na vitória de uma partida em prol de uma sociedade melhor.
Crédito imagem: Lucas Figueiredo/CBF
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