A USTA, entidade que rege o tênis nos Estados Unidos, anunciou nesta terça-feira (24) a criação da Mental Health Initiative, programa que será dedicado à saúde mental dos tenistas que participarem do US Open. Um centro de atendimento estará disponível para os atletas que desejarem tratar sobre o assunto.
Segundo a entidade, os tenistas vão dispor, no complexo de Flushing Meadowns, de um “programa de serviço médico compreensivo”, que garantir o acesso a especialistas em saúde mental.
“A questão da saúde mental foi trazida para a discussão durante a pandemia, pois várias pessoas, incluindo jogadores, lutaram com ansiedades e emoções que advieram da covid-19”, declarou Stacey Allaster, diretor do US Open.
O tema foi amplamente discutido durante os Jogos Olímpicos de Tóquio por conta da ginasta americana Simone Biles. A atual número 2 do mundo, Naomi Osaka também foi uma das atletas a ressaltar a importância do assunto quando decidiu abandonar o Roland Garros após ser ameaçada de multa pela organização da competição por se recusar a participar de entrevistas coletivas pós-jogos.
O vice-presidente da USTA e professor de neurologia nas universidades de Indiana e de Nova York, Brian Hainline, afirmou que espera que o programa aumente o acesso a apoio de saúde mental.
“Nosso objetivo é tornar os serviços de saúde mental tão facilmente acessíveis quanto um serviço de fisioterapia, sem nenhum estigma atrelado. Queremos um ambiente de bem-estar”, declarou.
O US Open será disputado de 30 de agosto a 12 de setembro.
Crédito imagem: Divulgação/US Open
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