A Agência Mundial Antidoping (WADA) anunciou, na última sexta-feira (23), que rejeitou os pedidos para liberar o uso da maconha. Com isso, o THC, ingrediente psicoativo da cannabis, continua na lista de substâncias proibidas em competições. A informação foi divulgada pelo ‘ge’.
No comunicado, a entidade cita que o uso da maconha é “contra o espírito do esporte”.
“A WADA está ciente de que os poucos pedidos de remoção do THC da Lista Proibida não são apoiados pela revisão completa dos especialistas. Também estamos conscientes de que as leis de muitos países, bem como amplas leis e políticas regulatórias internacionais, apoiam a manutenção da cannabis na lista neste momento”, disse o diretor-geral da WADA Olivier Niggli.
A discussão sobre o uso da maconha no esporte aumento no ano passado depois que a velocista norte-americana Sha’Carri Richardson foi suspensa por um mês e acabou perdendo os Jogos Olímpicos de Tóquio mesmo tendo vencido a seletiva dos Estados Unidos nos 100m rasos. Na ocasião, a atleta revelou que fez uso da cannabis para conseguir lidar com a morte de sua mãe.
O regulamento da WADA prevê que, caso o atleta comprove que o uso da maconha não teve relação com a performance esportiva, a suspensão é de três meses. A pena pode ser reduzida para um mês se o mesmo aceitar participar de tratamento com o órgão do país responsável por antidoping, como ocorreu com a velocista norte-americana.
Apesar do THC continuar a ser proibido por ter propriedades psicoativas, o canabidiol (CBD) é liberado por não ter efeito narcótico.
Crédito imagem: Reuters
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