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A importância do patrocínio da Caixa na ascensão da Ginástica brasileira

Por: Julia Paschoal Silva[1]

Preliminarmente, é importante compreender o papel do patrocínio esportivo, afinal esta “via de mão dupla” é responsável por incentivar as práticas esportivas. Nesse sentido, o ato de patrocinar o esporte brasileiro contribui tanto para o seu desenvolvimento desde a base, quanto para a visibilidade da marca e dos produtos ofertados por ela, ou seja, tal investimento mostra-se eficiente para o patrocinador, bem como, para o patrocinado.

No que tange à Ginástica, vale ressaltar a relevância do patrocínio para projetos desenvolvidos por meio dele, como é o caso dos Centros Sociais Caixa, que já beneficiaram, até o momento, mais de dez mil crianças, tendo como exemplo, sete atletas vindas do projeto supracitado que integraram a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica (“GR”) no ano de 2021. Caso não houvesse tal apoio, muitos dos talentos poderiam ser perdidos, afinal a GR é um esporte que exige equipamentos caros, de difícil acesso para a maior parte da população. Diante disso, Pedro Rodrigues, ex-presidente da Caixa Econômica Federal (“CEF”), afirma: “Com todo o seu profissionalismo, a CBG foi a primeira entidade a comprovar, matematicamente, que existe esse retorno”[2]. Portanto, é notório o caráter necessário do investimento: para a Ginástica nacional, para a Caixa e, principalmente, para a sociedade.

A parceria se iniciou em 2006 e perdura até os dias atuais, sendo a CEF a instituição responsável pelo maior repasse financeiro às modalidades que integram a Confederação Brasileira de Ginástica (“CBG”), ocupando, dessa forma, o posto de patrocinadora master e exercendo, no Brasil, o patrocínio titular desse núcleo esportivo. Por causa do sucesso da união, o último acordo firmado teve como objeto a destinação de trinta milhões de reais em patrocínio para quarenta e oito meses (maio de 2021 a maio de 2025), período no qual ocorrerão dois ciclos olímpicos.

Por fim, deve-se mencionar a significância dos valores cedidos para o crescimento da Ginástica a nível nacional e internacional. Tratando-se de resultados, é impossível não citar a primeira medalha olímpica da história da Ginástica, conquistada em Londres no ano de 2012 – seis anos após o início da parceria. Além disso, na edição seguinte do evento, as modalidades em pauta integraram o quadro das que mais trouxeram medalhas para o país. E, recentemente, feitos históricos como o quarto lugar alcançado pela Ginástica Rítmica no Mundial de 2022, reafirmam a necessidade de cada vez mais investimento, a fim de garantir a contínua ascensão do esporte.

Crédito imagem: CBG

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Referências:

Confederação Brasileira de Ginástica. Página Oficial. Disponível em: https://www.cbginastica.com.br/. Acesso em: 14 mar. 2023.

[1] Graduanda do curso de direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e membro do Grupo de Estudos de Direito Desportivo Empresarial (“GEDDE-MACK”)

[2] Confederação Brasileira de Ginástica. Página Oficial. Disponível em: https://www.cbginastica.com.br/. Acesso em: 14 mar. 2023.

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