Na última semana, o lateral Regis, de 30 anos, hoje no São Bento, com passagem pelo São Paulo, desapareceu sem deixar qualquer informação. O atleta estava em tratamento em decorrência dos vícios em bebidas e drogas.
Essa questão é um problema social no Brasil e no mundo. Assim como em qualquer outra empresa, os clubes poderiam assumir, amparar e dar assistência para todo empregado em situação frágil.
Em países de primeiro mundo e com estrutura organizacional em ordem, a gestão macro do esporte consegue investir e dar suporte à comunidade que mais precisa. O mesmo acontece com grandes empresas que, com seus resultados e lucros, conseguem investir em questões sociais e ambientais. Hoje essa colaboração com extra business é chamada de compliance social.
O compliance no esporte ainda é novidade e, para alguns, uma utopia, mas precisa ser pensado, estruturado e implementado para sanar questões mais óbvias, como estar em conformidade com leis e normas, mas também precisa estar comprometido com o tudo e todos do seu ambiente. Aí que entra o compliance social.
A onda de profissionais criando programas de fachada para poder vender integridade, transparência, a fim de angariar investidores, é grande. O problema é que, em pouco tempo, a fragilidade dos pilares e a não efetividade nos efeitos serão vivenciadas, sejam elas financeiros, éticas, sociais e/ou morais.
Compliance social é estar em conformidade com a sua consciência, com os seus valores, com o meio ambiente e o seu time (parceiros, empregados, clientes, torcedores etc.), abrangendo comportamentos que vão além das leis e normas internas; é sustentabilidade e responsabilidade social.
Os jovens e o esporte precisam urgentemente dessa iniciativa.