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Árbitro agredido questiona punição do TJD-RS: ‘Tinha que ser banido do futebol’

O árbitro Rodrigo Crivellaro decidiu ir às redes sociais na noite desta terça-feira (19) para questionar a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) que suspendeu o jogador Willian Ribeiro por dois anos dos gramados. O juiz, que foi agredido com um soco e um chute na cabeça pelo atleta durante uma partida da segunda divisão do Gauchão, sofreu lesões na coluna e poderá ter que passar por cirurgia.

“Eu sou obrigado a vir aqui na internet, porque é uma vergonha apenas dois anos de pena para o atleta que me agrediu, onde eu poderia ter morrido. Morrido no lance que aconteceu. Quem quiser pode me pedir esses vídeos aqui que eu vou mandar e espalhem pelo Brasil, pelo mundo inteiro esse vídeo, porque é uma vergonha”, iniciou Crivellaro.

O juiz está afastado das atividades pelos próximos três meses enquanto se recupera das lesões sofridas.

“Eu também sou pai de família, também não tenho dinheiro como o cara não tem, que foi o que falaram, que foi o que justificaram. Na psicologia não existe raça, não existe gênero, não existe se é preto, se é branco, se é gordo, se é magro, então é uma vergonha essa lei brasileira. Tinha que ser banido do futebol. Porque eu poderia ter perdido minha vida e não poderia estar aqui agora contando isso aqui para vocês, é uma vergonha a lei brasileira”, completou.

Na noite da última segunda-feira (18), o TJD-RS julgou e condenou o jogador a dois de suspensão pela agressão.

Durante o julgamento, Willian Ribeiro disse que foi xingado pelo árbitro durante a partida e que deu um “apagão” no momento em que recebeu o cartão amarelo.

“Aconteceram várias situações dentro de campo que muitas vezes o pessoal de fora não sabe. Estou muito arrependido disso. Na hora me deu um apagão e reagi daquela forma. Eu não sei explicar o que me deu na hora. Simplesmente me escureceu a vista. Até já estou procurando para tratar o meu psicológico”, disse o ex-jogador do São Paulo-RS.

A decisão do TJD-RS ainda cabe recurso.

Crédito imagem: Agência RBS

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