Em entrevista ao programa ‘Seleção Sportv’, o árbitro Igor Benevenuto, que apitou o clássico mineiro entre Atlético-MG e Cruzeiro, no último domingo (6), revelou que está sendo ameaçado de morte por conta do pênalti que marcou para o Galo nos minutos finais da partida.
Segundo Benevenuto, “uma tragédia está próxima de acontecer”. O árbitro disse que, antes mesmo da partida, já havia sofrido ameaças e relatou que sua família também sofreu ataques após o apito final.
“Horas antes do clássico, eu recebi várias mensagens de ameaças. Falando que se eu marcasse pênalti contra determinada equipe, que eu ia ver com essas pessoas, que sabem onde eu moro. E após o jogo, meu Instagram e WhatsApp viraram uma tristeza. Só mensagens abusivas, falando que vão me pegar, que vão me matar”, disse.
Benevenuto revelou estar com medo de andar pelas ruas de Belo Horizonte e que adotou um disfarce, com boné e sem a barba. Ele também disse que ainda não conseguiu voltar para sua casa.
“Ontem (domingo), por duas vezes, passou um carro na frente da minha casa falando que iriam me matar, que iam matar pessoas da minha família. Eu não fui para casa ainda, não sei que dia que eu volto. Minha vida virou um estresse por causa dessa penalidade, o único lance questionável na partida”, contou.
Em meio à polêmica, a Comissão de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF) afirmou que Benevenuto acertou ao assinalar o pênalti para o Atlético-MG.
“O atleta do Cruzeiro dá um carrinho na área, de forma imprudente, acertando o atleta do Atlético. E dentro da área, é pênalti”, disse Juliano Lopes, presidente da comissão.
Crédito imagem: Pedro Souza/Atlético-MG
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