Nesta quinta-feira (24), a Assembleia Geral da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vai analisar a segunda punição recomendada pela Comissão de Ética da entidade contra o presidente afastado Rogério Caboclo. Dessa vez, será votada a penalidade por assédio moral contra um diretor, cuja pena sugerida foi de 20 meses. Se aprovada, o dirigente não terá mais condições de assumir o mandato, já que o mesmo se encerra em abril do ano que vem. A informação foi revelada pelo ‘ge’.
Participarão da Assembleia Geral da CBF os presidentes das 26 federações estaduais, mais o presidente da federação do Distrito Federal. Para se livrar da punição, Caboclo precisa de pelo menos sete votos dos 27 possíveis.
Segundo a Comissão de Ética, Caboclo violou o Código de Ética da entidade, além de convenções de Direitos Humanos e do Código Civil Brasileiro. O dirigente nega as acusações.
“o E. Denunciado violou, frontal e diretamente, além de vários dispositivos do Código de Ética e Conduta do Futebol Brasileiro, muitos outros, tais como, (i) os da Declaração Universal dos Direitos Humanos; (ii) da Convenção Europeia dos Direitos do Homem (1950); (iii) da Conferencia Internacional Americana (1948); (iiii) da Convenção Americana sobre Direitos Humanos (1969); (iiiii) da Constituição Federal/88; (iiiiii) das legislações civil, trabalhista e penal; também da recente Lei Geral de Proteção de Dados Pessoal”, diz o parecer da Comissão.
De acordo com o site, por estar afastado, Caboclo não poderá participar da reunião e será representado por um advogado. Se a recomendação for aceita, a punição de 20 meses neste processo soma-se à punição já aplicada de 21 meses de afastamento no caso de assédio sexual contra uma funcionária da entidade.
Crédito imagem: CBF
Nos siga nas redes sociais: @leiemcampo
Nossa seleção de especialistas prepara você para o mercado de trabalho: pós-graduação CERS/Lei em Campo de Direito Desportivo. Inscreva-se!