Dois torcedores foram processados pelo Atlético por terem causado prejuízo financeiro ao clube em 2019, ao cometerem injúria racial contra um segurança terceirizado no Mineirão, em partida contra o Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro, em novembro do ano passado.
O processo corre na 29ª Vara Cível de Belo Horizonte e o Galo pede uma reparação de R$ 15 mil referente ao valor pago em multa aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O clube foi condenado de acordo com o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por: “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
Ao todo, o clube pagou R$ 65 mil, isso porque também foi punido por descumprir o artigo 213 do CBJD, por “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto; invasão do campo ou local da disputa do evento desportivo e lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”.
Na ação movida contra os torcedores o Galo pede que a dupla seja intimada a comparecer em audiência de conciliação, que o clube seja ressarcido e que os dois atleticanos sejam responsáveis pelas despesas processuais e honorários advocatícios.
Logo que identificados, o Atlético-MG expulsou os dois torcedores do programa de sócio torcedor Galo na Veia.
Crédito pela foto: Reprodução
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