O Tribunal Penal Federal de Bellinzona, na Suíça, absolveu nesta sexta-feira (8) o ex-presidente da Uefa, Michel Platini, e o ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter, dos crimes de gestão fraudulenta, abuso de confiança e falsificação de documento. A informação foi divulgada pela agência ‘AFP’.
O tribunal não seguiu as recomendações da Promotoria, que havia pedido em junho pena de um ano e oito meses prisão com suspensão condicional, e considerou que a fraude “não ficou estabelecida com uma verossimilhança para confiar na certeza”, aplicando assim o princípio do Direito que prevê o benefício da dúvida em favor do réu.
Os dois eram acusados pelo pagamento de US$ 2 milhões (R$ 10 milhões) que Platini teria recebido por trabalhar como consultor da FIFA entre 1998 e 2002.
No processo, os promotores suíços alegavam uma “fatura fictícia” que Platini entregou à FIFA em 2011 com a autorização de Blatter. O pagamento da quantia foi feito no final daquele ano e ainda incluiu US$ 229 mil (R$ 1,1 milhão) em impostos previdenciários.
Tudo veio à tona em 2015, o que acabou colocando um ponto final no comando de Blatter à frente da FIFA e a campanha para Platini ser seu sucessor. Diante das denúncias, o Comitê de Ética da entidade baniu a dupla por oito anos do futebol. Posteriormente, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) reduziu a pena de ambos.
Crédito imagem: Getty Images
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