O Botafogo anunciou no último sábado (1) que pagou uma dívida de R$ 6,5 milhões, garantindo sua permanência no Regime Centralizado de Execuções (RCE). O mecanismo mantém o Alvinegro livre de penhoras em dívidas cíveis e trabalhistas.
Há alguns meses, o clube vinha buscando renegociar com credores uma nova estrutura de pagamentos nessas dívidas, trocando o cálculo de juros e aumentando o prazo de pagamentos. No entanto, a Justiça acabou negando o pedido e determinou que o Botafogo pagasse os valores atrasados (R$ 6,5 milhões).
O RCE é um mecanismo criado pela lei da SAF (Lei 14.193/21) que permite que os clubes organizem uma fila de credores e um plano de pagamento que pode durar até dez anos. Nesse plano, o clube deve destinar 20% de suas receitas mensais à Justiça, que fará os pagamentos nessa fila de credores. O dispositivo evita que os clubes sofram execuções imediatas, ou seja, penhoras em valores que vier a receber.
John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, chegou e cogitar a possibilidade de parar de pagar no regime, alegando que a lei a SAF estaria “quebrada”.
Crédito imagem: Botafogo
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